segunda-feira, 30 de novembro de 2009
a comparação com animais
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Os signos e o homem
Áries
Personalidade: Impulsivo, enérgico, ativo, descontrolado,
egoísta e impaciente.
Elemento: Fogo, cardinal.
Parte do corpo: Cabeça.
Estação do ano: Outono (hemisfério sul) Primavera (hemisfério norte).
Planeta regente: Marte - impulso, energia.
Incensos: Almíscar, ópium.
Pedras: Granada e rubi - força, cura, alegria e proteção.
Touro
Personalidade: Prático, seguro, riqueza, avarento, inerte e teimoso.
Elemento: Terra, fixo.
Partes do corpo: Garganta e boca.
Estação do ano: Meio da primavera no hemisfério norte.
Planeta regente: Vênus - afeto, senso de valores.
Incensos: Eucalipto, pinho, cravo.
Pedra: Jade - amor, cura, sabedoria.
Gêmeos
Personalidade: Comunicativo, informado, curioso e inconstante.
Elemento Ar, mutável.
Partes do corpo: Mãos, braços, pulmões e sistema respiratório.
Estação do ano: Fim da primavera no hemisfério norte.
Planeta regente: Mercúrio - capacidade de raciocínio, comunicação, mente.
Incensos: Alecrim, jasmim.
Pedra: Ágata - vigor, amor, longevidade.
Câncer
Personalidade: Protetor, familiar, tímido e defensivo.
Elemento: Água, cardinal.
Partes do corpo: Seios, estômago.
Estação do ano: Começo do verão no hemisfério norte
e começo do inverno no hemisfério sul.
Planeta regente: Lua - emoções, instintos, princípio feminino.
Incensos: Alfazema, violeta.
Pedra: Safira.
Leão
Personalidade: Forte, líder, criativo, orgulhoso e centralizador.
Elemento: Fogo, fixo.
Partes do corpo: Olhos, coração.
Estação do ano: Meio do verão no hemisfério norte.
Planeta regente: Sol - ser interior, ego, personalidade.
Incensos: Sândalo e almíscar.
Pedra: Topázio - inspiração e calma.
Virgem
Personalidade: Observador, trabalhador, analítico e tímido.
Elemento: Terra, mutável.
Partes do corpo: Intestino, abdômen.
Estação do ano: Fim do verão no hemisfério norte.
Planeta regente: Mercúrio - comunicação, mente analítica.
Incensos: Benjoim, rosa.
Pedra: Ametista - coragem, paz, sonho.
Libra
Personalidade: Sociável, equilibrado, idealista, contraditório,
competidor e oportunista.
Elemento: Ar, cardinal.
Parte do corpo: Rins.
Estação do ano: Começo da primavera no hemisfério sul e outono no hemisfério norte.
Planeta regente: Vênus - valores, afeto.
Incensos: Benjoim, rosa.
Pedra: Ametista - coragem, paz, sonho.
Escorpião
Personalidade: Regenerador, obstinado, investigador e vingador.
Elemento: Água, fixo.
Parte do corpo: Órgãos genitais.
Estação do ano: Meio do outono.
Planeta regente: Plutão - impulso reformado, impulso destrutivo.
Incenso: Eucalipto.
Pedra: Kunzita - paz, relaxamento
Sagitário
Personalidade: Otimista, aventureiro, expansivo, imprudente,
exagerado e inconstante.
Elemento: Fogo, mutável.
Partes do corpo: Coxas, fígado.
Estação do ano: Fim do outono no hemisfério norte.
Planeta regente: Júpiter - princípio da expansão.
Incensos: Canela, rosa.
Pedra: Ametista - psiquismo, coragem.
Capricórnio
Personalidade: Realizador, autoritário, frio e melancólico.
Elemento: Terra, cardinal.
Parte do corpo: Ossos, esqueleto.
Estação do ano: Começo do inverno no hemisfério norte.
Planeta regente: Saturno - princípio do aprendizado.
Incenso: Lótus.
Pedra: Ônix - proteção, força.
Aquário
Personalidade: Liberto, original, altruísta, rebelde, agitador, excêntrico.
Elemento: Ar, fixo.
Parte do corpo: Pernas, sistema circulatório.
Estação do ano: Meio do inverno no hemisfério norte.
Planeta regente: Urano - impulso de liberdade, ruptura de tradições.
Incenso: Flores do campo.
Pedra: Água-marinha - purificação, coragem, paz.
Peixes
Personalidade: Sensível, intuitivo, recluso e utópico.
Elemento: Água, mutável.
Partes do corpo: Extremidades, pés.
Estação do ano: Fim do inverno no hemisfério norte.
Planeta regente: Netuno - escapismo, desejo de iludir, intuição.
Incenso: Alfazema.
Pedra: Sugilita.
a prática da Psicanálise indígena
Então, a terapia será focada nessa auto-definição, atrelada a velhas tradições indígenas e asiáticas. Definição do significado dos nomes, comparação com animais e cantos de mantras tradicionais asiáticos e mantras indígenas. Com aquelas danças ritmadas das tribos brasileiras, e aqueles berros esganiçados das tradições dos índios norte americanos.
O som não precisa ser esganiçado, vou pedir para que os pacientes cantem com sua própria voz. Para a libertação do próprio ser.
o que tem de gente por ai cantando com a voz de outros não é pouca coisa. Uma voz falsa, uma voz forçada, para esconder alguma coisa profunda. Isso gera dor.
Então aflorem os seus seres, amem os que te amam e sejam vocês mesmo que tudo vai dar certo.
"No fim tem o infinito."
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Psicanálise Indígena
Pontos a serem abordados e princípios básicos.
Vamos falar então sobre a psicologia usada pelos curandeiros das tradições indígenas
O homem essencialmente político
A política essencialmente Bela
O homem é natureza. É uma seqüela de idade média pensar que de alguma forma somos separados do natural. Ao mesmo tempo é errado pensar que somos superiores, iguais ou diferentes dos animais.
O ser humano alcançou a superioridade intelectual absoluta no reino terrestre, nós conseguimos imitar a natureza em tudo. Mas é importante lembrar que são só imitações. E hoje vivemos em uma sociedade em que as imitações estão cada vez mais bem feitas e parecidas com o real.
O ser humano esta tão cheio de si.
“tão egoísta” falando em psicanálise freudiana.
Com o Self tão rígido, falando em psicanálise junguiana.
Com a “postura tão rígida” falando na abordagem corporal Reichiana
Com o pensamento tão “coerente” falando na abordagem humanista
Tão imediatista na resposta a estímulos, falando na abordagem behaviorista
Tão envolvido nos processos mentais superiores, falando na abordagem cognitivista
A própria linguagem da psicanálise freudiana denuncia sua perda de função. O incrível é que ainda funciona. Mas ele nomeia a expressão como sexualidade, o pensamento como ego e os pensamentos e normas da sociedade, a couraça sociológica segundo reich, como super ego.
Estamos falando de um homem profundamente Judeu, que apesar de quebrar vários Tabus para a época dele, falando de sexualidade infantil, denunciando os complexos dos homens e das mulheres que existem até hoje, a sua teoria já está mais do que ultrapassada. Na época dele: fumar cigarros era moda, maconha era coisa de intelectual e cocaína era remédio prescrito.
Hoje, aqui no Brasil, vivemos um caos de informação. Ninguém mais sabe o que está certo e o que está errado. Não existem mais moçinhos e moçinhas no cinema. Os jovens não sabem mais o que é droga e o que é remédio. Não sabem mais se são homens ou mulheres. Os poucos que tem algum tipo de discernimento são fanáticos por futibol, por sexo, ou por drogas. O que isso significa?
Faltam-nos signos. Precisamos ter fé de que somos alguma coisa, por que quem não é alguma coisa não é nada. As pessoas precisam se expressar mais. A sociedade imediatista e midiática gera revolucionários de sofá e conformados cegos e surdos. Hoje em dia, tem mais razão quem bate mais forte o pé no chão.
Para além disso, a razão cartesiana também perdeu a função. O dualismo de certo e errado não existe mais. Os grandes líderes e os grandes pensadores modernos sabem que não existem bem nem mal. Existe fé e descrença.
O problema é que, esses mesmos indivíduos que sabem que não existem bem nem mal, acreditam com muita convicção num bem maior. Geralmente é a igreja. E mais geralmente é uma igreja que pede fama e fortuna. Isso não tem como continuar dando certo.
Nós já exterminamos milhares de espécies de plantas, animais, fungos. Milhares de etnias, milhares de movimentos e milhares de sonhos.
Agora aquele que gosta de se expressar é aconselhado a fazer faculdade de “artes”. Aquele que tem tato com pessoas, ou aquele que tem uma forte logística é aconselhado a fazer faculdade de psicologia. Aquele que é muito bonito é aconselhado que seja modelo.
E aquele que é feio mas quer ser um modelo? Ou aquele que tem dificuldades de expressão e quer ser artista? Ou aquele que busca apenas a compreensão maior de tudo?
E o dom natural? Isso existe?
Já vivemos na época em que nenhuma teoria é válida, nenhuma teoria tem “fundamentos concretos”.
Não existem fundamentos concretos. a verdade nasce da convenção. Se todos concordam então é real.Isso gera os pré-conceitos. Pré-conceito é quando se aplica alguma ciência sem fundamentos claros.
A sabedoria religiosa, a sabedoria do povo e principalmente a sabedoria indígena, aplicados por meio da psicologia podem trazer muito bem a essa sociedade que está cada vez mais estúpida.
E a religião indígena tem princípios muito parecidos com os princípios das religiões asiáticas. Do povo Indu, dos Yoga, dos Zen, entre muitas outras etnias. Se trata de mantras e comparações simples para uma vida mais confortável. Para aceitar como se é e buscar um porque do porque se é.
A palavra indígena vem de “proveniente da índia”, os europeus, na época em que se julgavam superiores ás outras etnias creram que tinham chegado nas índias. Porque a terra era parecida. Fértil e perigoso. Assim como é o mundo, assim como é a vida moderna.
Alguns textos científicos tirados do site da revista Ciência Hoje:
universo acelerado sem energia escura?
Novo modelo dispensa existência desse misterioso elemento para explicar aceleração do cosmos
Há cerca de 10 anos, resultados baseados nas observações de estrelas que chegavam ao final da vida mostraram que o universo não só estava se expandindo, mas fazia isso de modo acelerado. Foi uma descoberta classificada como revolucionária. Esses resultados levaram boa parte dos cosmólogos a admitir que cerca de 70% do universo eram formados pela chamada energia escura, cuja natureza ainda é desconhecida. De lá para cá, muita pesquisa foi feita sobre o assunto.
Agora, dois pesquisadores norte-americanos apresentam um modelo de universo acelerado que dispensa a existência dessa misteriosa forma de energia. Os resultados foram publicados na Proceedings of the National Academy of Sciences.
A observação de que o universo está em expansão, feita pelo astrônomo norte-americano Edwin Hubble (1889-1953), em 1929, é considerada um dos principais marcos da história do pensamento humano. Esse resultado trouxe a cosmologia para o campo das ciências físicas: estavam confirmadas as surpreendentes previsões teóricas do cosmólogo russo Alexander Friedmann (1888-1925) realizadas sete anos antes, baseadas na teoria da relatividade geral, do físico de origem alemã Albert Einstein (1879-1955). Nelas, Friedmann sugeria a expansão do espaço tridimensional cosmológico, que carregaria consigo todas as galáxias nele inseridas – algo que espantou o próprio Einstein.
Hubble mediu também a velocidade com que o espaço se expandia. Desde então, as medidas dessa expansão foram sendo refinadas, e esperava-se que pudéssemos não só obter sua velocidade com maior precisão, mas também sua aceleração. O quadro na mente de todos os cosmólogos era o de um universo se expandindo devido à ocorrência de uma grande explosão no passado, mas que estivesse desacelerando devido à atração gravitacional existente entre os constituintes do universo: afinal, em nossa experiência cotidiana, percebemos que a força gravitacional entre a matéria usual é sempre atrativa.
Para medir essa aceleração (ou desaceleração, como se esperava), precisava-se medir o afastamento de galáxias muito mais distantes (e, portanto, mais afastadas no tempo, pois a luz que elas nos emitem demora mais para nos alcançar). Isso foi obtido por meio da observação, nessas galáxias, da ocorrência de supernovas (explosão altamente luminosa de estrelas bastante massivas no estágio final de sua evolução). O resultado dessa medida foi altamente surpreendente e primeiramente divulgado em 1998: o universo está se acelerando e não desacelerando!
A primeira explicação proposta para esse resultado foi sugerir a existência de um tipo de energia – dominante no universo atual e totalmente diferente daquela que estamos acostumados a observar – que exerceria uma força gravitacional repulsiva, causando essa aceleração. Como não podemos enxergar essa energia, deu-se a ela o nome de energia escura. Vários candidatos a energia escura foram propostos: constante cosmológica, quintessência, campo fantômico etc. Nenhum deles com motivação teórica convincente.
A seguir, pensou-se que a relatividade geral clássica estaria errada nas escalas de distância em que essa aceleração se observa. Foram, então, propostos vários tipos de generalização dessa teoria; a existência de dimensões espaciais, além das três que observamos; efeitos quânticos em larga escala etc. Essas modificações também parecem arbitrárias e, portanto, ainda pouco convincentes.
Finalmente, pensou-se em uma explicação mais conservadora, mas nem por isso menos desafiadora. Na verdade, não haveria problema algum com a relatividade geral, nem existiria energia escura. O problema estaria em assumir que o complexo universo no qual vivemos hoje possa ser representado, mesmo em largas escalas, por um modelo tão simples como o que Friedmann propôs: i) com uma distribuição homogênea de massa; ii) com as mesmas propriedades em todas as direções (ou, dito mais tecnicamente, isotrópico).
Devemos, então, procurar soluções mais elaboradas e complexas das equações da relatividade geral que levem em conta o fato de o universo não ser homogêneo hoje. É nessa linha de raciocínio que Blake Temple, da Universidade da Califórnia, e Joel Smoller, da Universidade de Michigan, também nos Estados Unidos, propuseram um conjunto de soluções das equações da relatividade geral que contém a solução de Friedmann como um caso particular – ou seja, a de um universo homogêneo e isotrópico. Os desdobramentos desses cálculos levaram a termos matemáticos suplementares nas equações propostas por Friedmann que induzem uma aparente aceleração do universo, sem a necessidade de nenhuma energia escura.
O trabalho de Temple e Smoller ocorre paralelamente a outras tentativas de investigar e explicar a aceleração do universo. Esse tipo de linha de investigação é recente e envolve um aprofundamento do estudo de certos aspectos das equações da relatividade geral até então pouco explorados, devido à grande complexidade matemática deles e à consequente dificuldade de aplicá-los à cosmologia.
Qual dessas abordagens poderá responder satisfatoriamente à questão levantada pela surpreendente observação de 1998?
Por enquanto, a hipótese mais investigada e aceita é a da existência da energia escura, pois indicações de sua existência aparecem indiretamente em dados observacionais relativos à radiação cósmica de fundo (um ‘eco’ do universo primordial) ou à evolução de estruturas no universo (galáxias, aglomerados de galáxias etc.).
A nova linha de investigação para a qual contribuiu o trabalho de Temple e Smoller vem atraindo vários cosmólogos, entre outras coisas por uma razão simples: sabe-se que o tempo que o universo levou para se acelerar não é muito diferente daquele que ele levou para formar suas grandes estruturas. E essa coincidência de escalas temporais, denominada coincidência cósmica, não aparece naturalmente nos modelos de universo em que a aceleração é explicada com base na energia escura. Entretanto, na linha de investigação de Temple e Smoller, essas escalas temporais são próximas, porque os novos termos matemáticos propostos – os que induzem a aceleração do universo – aparecem justamente por causa do surgimento dessas grandes estruturas: a coincidência cósmica estaria então naturalmente explicada.
Mas é preciso lembrar que abordagens como a de Temple e Smoller terão necessariamente que explicar dados observacionais relativos à radiação de fundo e à evolução de estruturas no universo. Ou seja, teoria e observação terão que coincidir.
De qualquer forma, o mistério envolvendo a observação de 1998 só poderá ser resolvido com muito trabalho teórico, para obter novas previsões, e com boa dose de esforço observacional, para testá-las, como o que será feito no projeto Dark Energy Survey, do qual participa o Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Assim caminhou a humanidade
Paleoantropólogos investigam origens dos seres humanos
O poeta matogrossense Manoel de Barros escreveu uma vez esta maravilha: “As coisas que não existem são mais bonitas.” Um exemplar elogio à fantasia e à invenção. A frase me veio à mente ao considerar como é instigante, e ao mesmo tempo difícil, o trabalho dos paleoantropólogos no esforço para decifrar as origens da humanidade.
Os ossos fósseis de Ardipithecus ramidus, reunidos por computação gráfica de modo a “reconstruir” o crânio de um indivíduo da espécie (imagem reproduzida de Suwa e colaboradores, Science, 2009).
Quem se interessa muito por ciência – e também quem se interessa pouco – deve ter acompanhado a grande repercussão que teve a publicação de uma série de artigos em um dos últimos números da revista norte-americana Science sobre os fósseis da espécie hominínea Ardipithecus ramidus, encontrados na Etiópia a partir de meados da década de 1990. Foram pedaços de crânio, pelve, braços e pés de 36 indivíduos que viveram na África há cerca de 4,5 milhões de anos.
Os paleoantropólogos que publicaram os artigos formaram uma grande equipe multinacional liderada por Tim White, da Universidade da Califórnia em Berkeley, e G. Owen Lovejoy, da Universidade Estadual Kent, em Ohio, ambas nos Estados Unidos. Eles estudaram detalhadamente esses fósseis, que foram mapeados por meio de imagens tomográficas e “reconstruídos” utilizando computação gráfica. Além dos fósseis ósseos e dentários disponíveis, o grupo analisou os fósseis vegetais encontrados próximos a eles e os de outros animais de mesma datação, para relacionar os achados com a geografia da região naquela época.
Resultou desse enorme trabalho o melhor exemplo de inventividade e imaginação que muitos pensam que a ciência não tem, mas que na verdade são características que estão na sua essência criativa.
Os seres humanos evoluíram dos chimpanzés?
Considerados mais “pés-na-terra” que os paleoantropólogos são os biólogos comparativos (geneticistas, anatomistas, fisiologistas, psicólogos e outros especialistas). Nem por isso, entretanto, o trabalho destes é mais legítimo ou correto do que o dos primeiros. São complementares. Exemplo flagrante disso é a tese de que “o homem descenderia de um grande símio similar ao chimpanzé de hoje”, que muitos cientistas e leigos se acostumaram a aceitar, por derivação dos dados da biologia comparativa. Pior que isso é o conceito absolutamente errôneo de que “o homem descende do chimpanzé”, que vigora em alguns círculos leigos.
A tese se baseia no estudo das características moleculares e anatômicas, cerebrais e mentais dos grandes símios atuais em comparação com as dos seres humanos. As técnicas recentes de biologia molecular revelaram que nosso genoma tem mais de 99% de semelhança com o do chimpanzé. Os seres humanos são bípedes; os grandes símios (ou monos), embora possam manter-se de pé, locomovem-se apoiados nos nódulos dos dedos das mãos (nodopedalia) e suspendem-se na vertical agarrando-se aos galhos das árvores: são bípedes ocasionais, mas não usam essa postura para se locomover.
O cérebro dos monos tem massa 3 a 4 vezes menor que a do cérebro humano (cerca de 400g, contra nossas 1.400g). Seu número estimativo de neurônios está em torno de 20 bilhões, enquanto nós temos 86 bilhões em média – quantidade determinada experimentalmente no meu instituto pelo aluno de mestrado Frederico Azevedo. Apesar das diferenças quantitativas, há muitas semelhanças entre o cérebro do chimpanzé e o cérebro humano: ambos têm uma arquitetura semelhante de giros e sulcos, assimetrias similares entre o hemisfério direito e o esquerdo, e uma proporção de cerca de 40% ocupada pelas regiões do lobo frontal envolvidas com as funções cognitivas mais complexas.
As diferenças ultrapassam as semelhanças
Os seres humanos se originaram dos chimpanzés?
Entretanto, as semelhanças entre os chimpanzés e os seres humanos não escondem as suas diferenças, que são enormes. A linguagem é rudimentar em nossos parentes antropoides; sua capacidade de aprendizagem por observação e imitação não ultrapassa a de uma criança pequena; sua habilidade de intuir o comportamento de terceiros pela observação do olhar e dos gestos é mínima, incomparável com a nossa (embora erremos muito nesse quesito...). Há também controvérsias sobre a capacidade de os monos se reconhecerem ao espelho, como nós fazemos com tanta vaidade.
Acima de tudo, a organização social humana dominou a Terra, não se sabe se para o bem ou para o mal. Mas o fato é que nos tornamos capazes de construir uma sociedade complexa, cooperativa e altamente sofisticada, ao contrário dos grandes símios, organizados em grupos sociais comparativamente rudimentares. Também superamos muito a capacidade tosca dos nossos parentes antropoides de fabricar ferramentas e instrumentos de uso manual. Extrapolamos essa habilidade, e dispomos hoje de tecnologias de altíssima sofisticação, inimagináveis em qualquer outro grupo animal conhecido.
Em suma, a distância cognitiva que nos separa dos chimpanzés é tão enorme que, se a nossa origem estivesse neles, restaria ainda inexplicável a trajetória percorrida, isto é, o caminho que a evolução teria imposto aos hominíneos há 6-7 milhões de anos e que os levou à perda dos pelos do corpo, ao aumento do tamanho do cérebro, ao bipedalismo e à construção da civilização que hoje conhecemos.
A virada dos paleoantropólogos
O trabalho inventivo da equipe de Tim White e G. Owen Lovejoy mudou o cenário. Não, os seres humanos não se originaram de criaturas semelhantes aos chimpanzés.
Tudo teria começado há cerca de 18 milhões de anos, quando viveu o grande ancestral comum dos grandes símios: um quadrúpede com longos braços e sem cauda, inferido ao estilo Manoel de Barros com base nas evidências fósseis de animais mais recentes. O primeiro ramo (clado, em linguagem técnica) a divergir desse ancestral comum foi o dos orangotangos (Pongo). Seguiu-se a ele o dos gorilas (Gorilla) e o dos chimpanzés (Pan). Só que cada um desses grupos continuou a evoluir ao longo dos milhões de anos seguintes, e as características dos animais atuais dificilmente reproduzem exatamente as de seus ancestrais.
O Ardipithecus ramidus seria um ramo posterior, surgido há quase 5 milhões de anos na África equatorial. Esses animais tinham entre 30 e 50 kg e braços relativamente curtos, embora mais longos que os nossos. Além disso, apresentavam postura bípede ocasional e um cérebro equivalente ao de um chimpanzé atual. Tudo indica que já eram capazes de empregar pedras para quebrar sementes.
Reconstrução de um Australopithecus africanus, esculpido por Toni Wirts. Os australopitecos viveram entre 1 e 4 milhões de anos atrás e surgiram logo depois do Ardipithecus ramidus (imagem: NPS-USGov).
O ramo seguinte é bem conhecido: Australopithecus, que tem muitos fósseis coletados e várias espécies descritas. Os australopitecos viveram entre 1 e 4 milhões de anos atrás. Seus braços já eram proporcionalmente menores e a postura mais consistentemente bípede. Seu cérebro maior (400-500 g) foi capaz de permitir o desenvolvimento das primeiras ferramentas de pedra lascada.
Por fim, surgiu o ramo dos ancestrais humanos diretos (Homo), há 2,5 milhões de anos. Esse grupo resultou – lá pelos 200 mil anos antes da era atual – na espécie Homo sapiens, como egocentricamente nos designamos.
O grupo de pesquisadores que publicou os trabalhos sobre os Ardipithecus mostrou (mais uma vez!) que cada espécie, fóssil ou atual, tem a sua própria evolução, paralela ou divergente, ou então simplesmente diferente. E que não se pode ser simplista demais, achando que a nossa espécie derivou de um ancestral símio parecido com o chimpanzé (raciocínio derivado da similaridade genética). Muito menos – como pensam os leigos em geral – que uma espécie atual deriva de outra espécie atual. Os dados da biologia comparada devem ser analisados com cuidado!
Não depreciemos os paleoantropólogos porque eles especulam. Na ausência de evidências diretas além dos fósseis dos tecidos rígidos, eles criam verdades sobre o que inexiste. Como Manoel de Barros, eu diria que isso pode ser mais bonito e verdadeiro que o contrário.
*Meus agradecimentos a Walter Neves pelos comentários críticos à primeira versão deste artigo.
COLUNAS :: CEM BILHÕES DE NEURÔNIOS
O cérebro fabrica maconha
Pesquisadores de São Paulo descobrem novas substâncias canabinoides produzidas pelos neurônios
No início dos anos 1970, uma grande surpresa agitou os farmacologistas, aqueles que estudam o efeito das substâncias químicas sobre os órgãos e sobre as células. É que o neurocientista Solomon Snyder, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriu que havia no cérebro proteínas capazes de reconhecer a morfina. Eram os receptores opioides, chamados assim em referência ao ópio, que contém grande quantidade de morfina.
Parecia muito estranho que o cérebro tivesse receptores para uma substância analgésica obtida de um vegetal – a papoula (Papaver somniferum)... E ainda mais uma substância fortemente viciante, presente no tradicional narcótico cujo uso remonta a eras e civilizações antigas. No entanto, pouco tempo depois, o mesmo Snyder descobriu as morfinas endógenas, que ficaram conhecidas como endorfinas. Ficamos sabendo então que o nosso cérebro fabrica um tipo de morfina participante dos mecanismos naturais de regulação da dor.
A maconha feita no cérebro
Na década de 1990, a descoberta de receptores cerebrais capazes de reconhecer as substâncias psicoativas derivadas da maconha (na foto) surpreendeu os pesquisadores (foto: United States Fish and Wildlife Service).
Surpresa parecida causou a descoberta dos receptores canabinoides, capazes de reconhecer as substâncias psicoativas derivadas da maconha (Cannabis sativa). Foi em 1990 que o grupo do farmacologista Tom Bonner, do Instituto Nacional de Saúde Mental, nos Estados Unidos, clonou pela primeira vez um receptor canabinoide do cérebro. A esse feito seguiu-se a descoberta dos endocanabinoides, compostos gordurosos produzidos por neurônios e capazes de serem reconhecidos pelos mesmos receptores da maconha, posicionados na membrana de outros neurônios.
O que faria essa maconha endógena no cérebro? Os anos seguintes mostraram que os endocanabinoides são neurotransmissores não convencionais, pois não são armazenados em vesículas, mas produzidos “sob encomenda”. Ou seja: quando os neurônios do sistema nervoso central são ativados, sintetizam “maconha endógena” para modular as suas próprias sinapses.
Constatou-se que a ação dos endocanabinoides nas sinapses é retrógrada, ou seja, ocorre de trás para frente: sintetizadas no neurônio ativado por uma sinapse, essas substâncias vão atingir o neurônio antecedente da cadeia, sendo reconhecidas pelos receptores nele posicionados, que então freiam a transmissão sináptica que acabou de se iniciar. Uma espécie de marcha a ré da transmissão sináptica. Esse mecanismo é atuante nas regiões cerebrais que regulam o apetite e o humor, além das regiões ligadas à dor e à memória.
O tetra-hidrocanabinol (à esquerda) é reconhecido pelo receptor canabinoide (à direita, em verde), que fica encravado na membrana dos neurônios (modelo molecular do receptor feito pela North Carolina Central University, EUA).
Os nossos canabinoides
Com a evolução do conhecimento sobre os endocanabinoides, mais surpresas aguardavam os farmacologistas. A mais recente delas veio de um estudo publicado há poucas semanas, realizado por pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, da empresa Proteimax, também de São Paulo, e das escolas de medicina Mount Sinai e Albert Einstein, em Nova York, nos Estados Unidos.
O grupo descobriu que os neurônios produzem peptídeos (pequenas proteínas) derivados da hemoglobina que ativam os receptores canabinoides do sistema nervoso – de modo semelhante à maconha. O trabalho envolveu o levantamento proteômico dos derivados da hemoglobina e de sua presença no cérebro, o que levou à identificação de peptídeos com nove aminoácidos e ação canabinoide. Essas substâncias, chamadas hemopressinas, foram encontradas em regiões do cérebro ligadas à regulação do apetite (o hipotálamo) e em outras que atuam na geração de sensações prazerosas (o núcleo acumbente), bem como nos terminais nervosos periféricos envolvidos na dor.
Os pesquisadores então realizaram diversos experimentos para testar a ação das hemopressinas nos receptores canabinoides conhecidos, o que permitiu a identificação da via de ação desses peptídeos.
Hemoglobina e maconha: relação improvável
Relações improváveis: a molécula da hemoglobina (na imagem), quem diria, existe também nas células do sistema nervoso e origina pequenas proteínas reguladoras dos endocanabinoides, como a hemopressina.
A nova surpresa que o estudo trouxe, além da identificação de novos canabinoides, foi a sua origem a partir da hemoglobina. O que estaria fazendo no cérebro a molécula mais conhecida do sangue, encarregada de fixar o oxigênio da respiração nas células vermelhas? Na verdade, já se conhecia a presença de hemoglobina, em pequenas quantidades, em outros tecidos, como o endométrio do útero feminino, o cristalino do olho, os glomérulos dos rins e também os neurônios e células gliais do cérebro.
Outro fato que chama a atenção é que dados preliminares anunciados pelos autores do estudo indicam a produção de hemopressina em maiores quantidades quando o cérebro é submetido a condições de isquemia, como nos acidentes vasculares cerebrais. Nesse caso, teria essa “maconha endógena” alguma ação protetora contra os acidentes isquêmicos cerebrais?
A natureza, como se vê, percorre os mesmos caminhos para atender diferentes necessidades. As diversas células do organismo são aparelhadas para sintetizar substâncias semelhantes em órgãos e tecidos diferentes. Mas, em cada um, as mesmas substâncias são utilizadas para funções distintas. Soluções plenas de “racionalidade econômica”, diriam os economistas. Aproveitamento máximo das mesmas soluções em diferentes problemas.
Pressupostos antropológicos
A virtude e o homem primitivo
O homem ligado a religião, ou o homem ligado a um sonho ou o homem ligado a sua família são sempre tidos como homens virtuosos. Isso se reflete em milhares de filmes hollywoodianos. Aqui vou citar alguns deles:
Blood Diamonds
Mostra a história de um homem que vive em uma pequena comunidade na áfrica do sul, possivelmente uma tribo, mas isso não se explicita no filme. Este homem encontra com outro, interpretado por Leonardo di Capri. Este outro é um homem que viveu nasceu e foi criado na áfrica, serviu o exército e lutou contra exércitos de facções locais, assim como as facções criminosas do rio de janeiro.
Estes dois homens se encontram no meio de uma guerra civil africana, como muitas que acontecem o tempo todo por lá. Nós, brasileiros, principalmente nós cariocas vivemos uma guerra civil igual. O filme retrata a guerra com uma liderança infantil e uma organização chula. Organizado por outras crianças que aprenderam a mexer com armas cedo. Só que, segundo o filme, na áfrica eles passam por uma lavagem cerebral completa. Aqui “as coisas acontecem na camaradagem”.
Então esses dois homens, vivendo na guerra, aprendem que são iguais de alguma maneira “transcendental”. O homem branco europeu interpretado por Leonardo di Capri e o homem negro africano cujo o ator se chama Djimon Hounson . Ao longo do filme esses dois homens aprendem a aplacar a raiva e a ouvir o coração com o intermédio de uma mulher, interpretada por Jennifer Connelly.
A mulher, em muitos contos e fábulas é tida como mediadora, aquela que tem uma visão geral das coisas e menos força física. Isso se reflete ate nos estudos neurológicos, que dizem que a mulher tem “naturalmente” mais controle motor e menos senso de direção. Como se fosse natural que o homem guiasse as trilhas e as mulheres seguissem seus passos nas comunidades primitivas.
Ora, o que é natureza se não aquilo que é natural? As mulheres não têm naturalmente nada. Somos humanos, eternas folhas em branco, nossa consciência é infinito e muito mais infinito é o nosso pré e subconsciente.
A idéia de “natureza”, a idéia de “natural” está muito deturpada pela ciência moderna. O homem não tem quereres e fazeres naturais, “nós queremos e fazemos naturalmente”.
Apocalypto
História de uma tribo maia que é invadida por outra tribo maia maior e mais bem estruturada. O filme mostra ritualísticas do povo indígena da América do sul. O sacrifício de carne para o grande deus sol e o nome como avatar do personagem.
Sinopse do filme segundo a Wikipédia:
O caçador Garras de Jaguar vive com a sua mulher que está grávida, com o seu filho e com o seu pai numa idílica aldeia na selva da América Central. Quando um dia a sua aldeia é atacada por um outro povo, ele assiste a um massacre no qual o seu próprio pai é assassinado. Garras de Jaguar consegue, apesar de tudo, esconder a sua família numa gruta, deixando-a em segurança. Juntamente com outros membros do seu povo, acaba por ser capturado e é levado para uma cidade maia.
Lá as mulheres capturadas são vendidas como escravas e os homens são levados para uma pirâmide, onde serão mortos ritualmente. Quando chega a vez de Garras de Jaguar ser sacrificado, acontece um eclipse solar que é interpretado pelo sumo sacerdote como um sinal de que o deus-sol não necessita de mais sacrifícios.
Garras de Jaguar e outros prisioneiros são então levados para um campo onde terão de correr pelas suas vidas, enquanto lhes são disparadas setas. Garras de Jaguar é bem sucedido na fuga e consegue, mesmo gravemente ferido, embrenhar-se na selva, seguido por um grupo de guerreiros.
Despista-os e consegue mesmo matá-los, à exceção de dois guerreiros, que o seguem até uma praia. Consegue fugir a ambos, enquanto estes estão distraídos pela chegada de navios espanhóis. Garras de Jaguar acaba por conseguir chegar à sua aldeia destruída, onde a sua mulher deu à luz. Com a família reunida, procura, no final do filme, um novo começo.
Legends of Fall
Esse filme mostra a história de três irmãos com índoles diferentes que são criados numa fazenda. Nessa fazenda vive com eles o pai, um velho índio da tradição “Cree”, que parece ser um amigo da família e os criados que são mestiços entre índios e europeus.
O filme conta a história de três irmãos, com destinos distintos cada qual.
Alfred, o mais velho, é um homem reservado e sério, Tristan, o irmão do meio, é selvagem e valente, e o caçula Samuel, é frágil e é constantemente protegido pelos seus dois irmãos mais velhos.
Com a chegada da noiva de Samuel, a intrigante Susannah, eles acabam despertando fortes sentimentos de afeição por ela.
No filme os 3 irmãos se alistam no exército. Samuel é um rapaz bonito e bem penteado, virtuoso como seu irmão do meio, ele se casa com Susannah. Tristan um cowboy tradicional, sempre bêbado e com cabelos e barbas grandes. Alfred é o irmão mais velho, sempre protegendo os irmãos menores, um homem político e de fé católica.
Durante a guerra Samuel morre nas mãos de Tristan. Então o cowboy bêbado realiza um ritual indígena, ele queima o coração do irmão menor, e o índio da família sente pela fogueira que o aquece a noite que o irmão menor da família tinha morrido. Ao mesmo tempo Tristan se torna “obsessivo por vingança” e faz um massacre nas tropas nazista, arranca os escalpos e guarda em sua cabana. Enquanto isso o irmão mais velho, por ter estudado em faculdades, é promovido a general e alcança altas patentes no exército.
Tristan, o filho do meio, com o mesmo nome do homem da lenda em que no final o pai é o grande inimigo, é amado por todos da fazenda. Enquanto seu irmão mais velho é repudiado pela ex-esposa do irmão menor, por quem todos os três se apaixonam, com quem Alfred se casa, e quem se mata no final.
Piratas do caribe
No século XVIII, o navio do pirata Jack Sparrow é saqueado pelo capitão Barbossa e sua tripulação que, a seguir, invade a cidade de Port Royal e rapta Elizabeth Swann, a filha do governador, pois esta possui o último medalhão que Barbossa precisa para levantar a maldição lançada a ele e à sua tripulação.
Com a ajuda de Will Turner, um ferreiro amigo e apaixonado por Elizabeth, Sparrow decide recuperar seu navio. Porém, o navio Pérola Negra, de Barbossa, sofreu uma maldição por conta de um tesouro, que transforma quem quer que tenha participado no roubo do tesouro amaldiçoado, um zumbi à luz do luar.
Todos viram e amaram esse filme. Mas o personagem mais cativante não é o moçinho da história e sim Jack Sparrow, o pirata beberrão que quer viver para sempre utilizando as moedas mágicas que a tripulação do capitão Barbosa sofre com a maldição.
O bem e o mal, a morte e a vida e a luz e a escuridão são a milênios considerados iguais pelas tradições culturais e religiosas dos povos “primitivos”. A religiosidade indígena é profundamente parecida com as religiosidades asiáticas. Principalmente nos pontos de comparação de animais com pessoas, nas leituras dos céus e nas “posições sagradas”.
O sagrado na mitologia indígena nada tem haver com o sagrado na mitologia européia. O sagrado é o bom e o gostoso, assim também é nas religiões asiáticas e na grande maioria dos “rituais sagrados” dos povos tidos como bárbaros.
Questionar-te
“A complexidade do assunto por vezes me distancia. Não para melhor analisar o processo, mas por medo.”
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
filme roubado
Um curta de Marcelo Yuca. Na minha opnião critícia os filmes hollywoodianos. Ate os filmes hollywoodianos brasileiros.
sábado, 21 de novembro de 2009
cara estranho
Cara Estranho
Los Hermanos
Composição: Marcelo CamelloOlha só, que cara estranho que chegou
Parece não achar lugar
No corpo em que Deus lhe encarnou
Tropeça a cada quarteirão
Não mede a força que já tem
Exibe à frente o coração
Que não divide com ninguém
Tem tudo sempre às suas mãos
Mas leva a cruz um pouco além
Talhando feito um artesão
A imagem de um rapaz de bem
Olha ali, quem tá pedindo aprovação
Não sabe nem pra onde ir
Se alguém não aponta a direção
Periga nunca se encontrar
Será que ele vai perceber?
Que foge sempre do lugar
Deixando o ódio se esconder
Talvez se nunca mais tentar
Viver o cara da TV
Que vence a briga sem suar
E ganha aplausos sem querer
Dizer ao mundo todo
Que só conhece o seu quinhão ruim
É simples desse jeito
Quando se encolhe o peito
E finge não haver competição
É a solução de quem não quer
Perder aquilo que já tem
E fecha a mão pro que há de vir.
Paranóia
Quando esqueço a hora de dormir
E de repente chega o amanhecer
Sinto a culpa que eu não sei de que
Pergunto o que que eu fiz?
Meu coração não diz e eu...
Eu sinto medo!
Eu sinto medo!
Se eu vejo um papel qualquer no chão
Tremo, corro e apanho pra esconder
Com medo de ter sido uma anotação que eu fiz
Que não se possa ler
E eu gosto de escrever, mas...
Mas eu sinto medo!
Eu sinto medo!
Tinha tanto medo de sair da cama à noite pro banheiro
Medo de saber que não estava ali sozinho porque sempre...
Sempre... sempre...
Eu estava com Deus!
Eu estava com Deus!
Eu estava com Deus!
Eu tava sempre com Deus!
Minha mãe me disse há tempo atrás
Onde você for Deus vai atrás
Deus vê sempre tudo que cê faz
Mas eu não via Deus
Achava assombração, mas...
Mas eu tinha medo!
Eu tinha medo!
Vacilava sempre a ficar nu lá no chuveiro, com vergonha
Com vergonha de saber que tinha alguém ali comigo
Vendo fazer tudo que se faz dentro dum banheiro
Vendo fazer tudo que se faz dentro dum banheiro
Para...nóia
Dedico esta canção:
Para Nóia!
Com amor e com medo (com amor e com medo)
Com amor e com medo (com amor e com medo)
Com amor e com medo (com amor e com medo)
Com amor e com medo (com amor e com medo)...
Me vigiando e me criticando.
A paranoia ou a morte
Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida
Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...
Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida
Eu ti detesto e amo, morte morte morte que talvez seja o segredo dessa vida
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Quando será o fim do mundo?
Motivado pela estreia do filme ‘2012’, que narra a destruição da Terra por grandes catástrofes naturais provocadas por fenômenos ocorridos no Sol, Adilson de Oliveira discute em sua coluna deste mês as reais possibilidades de extinção da humanidade em consequência de eventos astronômicos.
Por: Adilson de Oliveira
Publicado em 20/11/2009 | Atualizado em 20/11/2009
Há muito tempo circulam informações – muito antes do advento da internet – sobre uma data específica para o fim do mundo. Muitos povos têm na sua mitologia histórias sobre a criação e destruição do mundo. O livro do Apocalipse, que faz parte da Bíblia, é um desses exemplos. As profecias de Nostradamus, que muito foram lembradas na virada do século passado, também faziam previsões de que no ano de 1999 uma grande guerra poderia destruir a humanidade.
O cinema também costuma explorar esse tipo de história, principalmente porque estimula o imaginário popular em relação a situações que podem ser aterradoras. Um exemplo ocorrido alguns anos atrás foi a série de filmes O Exterminador do Futuro, segundo a qual no dia 27 de agosto de 1997 as máquinas se rebelariam contra o homem e provocariam um holocausto nuclear.
Atualmente, com a estreia do filme 2012, esse tema voltou à tona. Nesse filme, o fim do mundo aconteceria no dia 21 de dezembro de 2012, em concordância com o fato de o calendário maia terminar nesse dia. Eventos ocorridos no Sol levariam a grandes catástrofes naturais e provocariam a inundação e a destruição de grandes cidades, inclusive o Rio de Janeiro. Embora ainda não tenha assistido ao filme – apenas li algumas sinopses –, gostaria de fazer alguns comentários sobre um possível fim do mundo, já que há uma grande propaganda em torno de 2012.
O poder do Sol
De fato, em determinado momento, a Terra deixará de existir. Como se sabe, o nosso sistema solar foi formado há cerca de 4,6 bilhões de anos. Juntamente com os planetas e outros corpos celestes, formou-se o Sol. Este, assim como as demais estrelas, recorre ao processo de fusão nuclear para produzir a energia que permite a sua existência.
O Sol tem massa de cerca de 1031 kg (1 seguido de 31 zeros) e é composto basicamente por hidrogênio e hélio (os elementos mais abundantes do universo). No núcleo do Sol, as temperaturas são muito altas, da ordem de milhões de graus centígrados. Isso faz com que os átomos desses elementos estejam totalmente ionizados, o que significa que a matéria está no estado de plasma. Nessa situação, os elétrons que estão ao redor do núcleo do átomo são arrancados das suas órbitas e sobra somente o “caroço” positivo. Essa condição de altíssimas temperaturas faz com que os núcleos desses átomos tenham uma alta energia de movimento (energia cinética) e colidam a todo instante.
Como os núcleos atômicos têm cargas elétricas positivas, sua aproximação gera uma força elétrica repulsiva (cargas de mesmo sinal se repelem). Mas a alta temperatura deixa esses núcleos atômicos com muita energia cinética, suficiente para vencer a força de repulsão elétrica que existe entre os prótons e permitir que outra força fundamental da natureza entre em ação: a força nuclear forte. Essa força, que é atrativa, tem cerca de 200 vezes mais intensidade que a força eletromagnética que mantém os elétrons ao redor do núcleo atômico.
Quando quatro átomos de hidrogênio colidem, eles se transformam em um átomo de hélio. Nessa reação, dois prótons (que são núcleos dos átomos de hidrogênio) se transformam em dois nêutrons e ocorre também a emissão de duas partículas com carga positivas – os pósitrons.
O átomo de hélio e as partículas produzidas nesse processo têm massa menor do que quatro átomos de hidrogênio. Essa diferença de massa é convertida em energia, como previsto pela equação de Einstein E=mc2, na qual 'm' é a diferença de massa e 'c', a velocidade da luz. Como 'c' tem um valor muito grande, uma pequena quantidade de massa equivale a uma enorme quantidade de energia.
A cada minuto 36 bilhões de toneladas de hidrogênio são convertidas em hélio no Sol. Nesse processo, é liberada uma energia equivalente à queima de 8×1020 (8 seguido por 20 zeros) litros de gasolina por minuto, ou mais de 10 milhões de vezes a produção anual de petróleo da Terra.
Eventos catastróficos
Mas um dia a disponibilidade de hidrogênio acabará e o Sol começará a encolher e esfriar. Como consequência desse encolhimento, ocorrerá um aumento da pressão e da temperatura no interior do Sol. Quando a temperatura atingir um valor da ordem de 20 milhões de graus centígrados, os núcleos de hélio começarão a se fundir, o que provocará a formação de núcleos de átomos de carbono.
Quando isso acontecer, o Sol irá se expandir e se transformar em uma estrela gigante vermelha. Essas estrelas são assim chamadas porque aumentam muito em tamanho e a sua parte mais externa esfria em relação à parte central, o que lhe confere a cor vermelha. No caso do Sol, sua superfície alcançará a órbita do planeta Marte, ou seja, o Sol passará a ter aproximadamente 200 milhões de km de diâmetro. Atualmente ele tem cerca de 1.392.000 km.
No dia em que esse evento ocorrer, com certeza, o nosso mundo terá chegado ao fim. Contudo, isso certamente não ocorrerá no dia 21 de dezembro de 2012. O nosso Sol é uma estrela muito estável e ainda levará cerca de 5 bilhões de anos para que ela chegue ao estágio de se transformar em uma gigante vermelha.
Muito antes disso, porém, existe a possibilidade de colisão da Terra com um grande asteroide ou cometa. Nesse caso, estamos falando de uma escala de tempo muito menor do que bilhões de anos. Há fortes evidências, por exemplo, de que um grande corpo colidiu com a Terra há cerca de 65 milhões de anos e levou à extinção dos dinossauros.
A queda de um grande objeto provocaria uma enorme destruição na área do impacto, mas também jogaria na nossa atmosfera grandes quantidades de poeira, o que diminuiria muito a incidência de luz solar na superfície da Terra. O planeta entraria em um longo inverno, que poderia extinguir quase toda a vida. Esse evento é chamado de “inverno nuclear", pois também poderá ocorrer se houver uma guerra nuclear de grandes proporções.
As armas nucleares são como se fossem "pequenos sóis", pois liberam de uma só vez uma grande quantidade de energia, produzida também pelo processo de fusão nuclear, exatamente como ocorre no interior das estrelas. A grande diferença é que, nesse caso, a energia é liberada de forma descontrolada e causa grande destruição, que é o que se espera de uma arma de destruição em massa.
Dessa maneira, talvez seja muito mais fácil a humanidade deixar de existir devido a um evento que ela mesma produza do que a um evento astronômico sobre o qual não temos qualquer controle. Mesmo as explosões de outras estrelas próximas, que também poderiam levar à extinção da vida na Terra, têm probabilidade muito menor de acontecer do que um delírio de uma guerra nuclear. E a humanidade está ameaçada ainda pelos efeitos do aquecimento global, que poderão modificar de forma drástica o meio ambiente.
Apesar de serem mais prováveis, esses eventos podem ser mais facilmente evitados, já que estão sob o nosso controle. Basta apenas termos a devida consciência.
E as calotas polares que não vão suportar mais 3 ou 4 verões? e o aquecimento global, que vai gerar chuvas vada vez mais torrenciais? não espero que o sol exploda, mas que ele ta mais quente ele ta. eu sinti na minha cabeça ;D
Uma doce batalha entre os sexos
Em sua coluna de novembro, Jerry Borges mostra como a composição e o funcionamento dos cromossomos sexuais pode estar associada à competição para a escolha de parceiros entre machos e fêmeas.
Por: Jerry Carvalho Borges
Publicado em 19/11/2009 | Atualizado em 19/11/2009
Leões durante ritual de acasalamento. A juba é uma característica usada pelo macho na conquista sexual (foto: Trisha Shears).
A necessidade de atrair a atenção do sexo oposto molda grande parte de nossas atitudes. Afinal de contas, quem nunca colocou aquela roupa ou perfume especial para se fazer notar?
Essa necessidade não é exclusiva de nossa espécie e é conhecida há bastante tempo, tendo sido inclusive estudada pelo naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882). Darwin propôs uma teoria, denominada seleção sexual, para tentar explicar como certas características animais podem ser modeladas evolutivamente pela competição para atrair o sexo oposto.
Somos feitos a imagem e semelhança de deus, todos nós, os seres viventes.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
dalai lama diz que o clima é mais importante
Clima é mais urgente que solução política no Tibete--Dalai Lama
ROMA (Reuters) - O Dalai Lama pediu nesta quarta-feira que a China agisse para evitar o derretimento das geleiras do Tibete, dizendo que a crise ambiental é mais urgente do que uma solução política sobre o futuro do Tibete.
Durante uma cúpula sobre a fome mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) em Roma, na Itália, o líder budista exilado advertiu que os rios alimentados pelas geleiras do Tibete e as montanhas cobertas de neve poderiam desaparecer entre 15 e 20 anos. Ele pediu que a China estudasse o problema junto a especialistas tibetanos.
"Uma solução política (para o Tibete) pode levar tempo, mas tudo bem, podemos esperar", disse o Dalai a jornalistas.
"Mas danos à ecologia, ano a ano, continuam acontecendo, então realmente precisamos de estudos sérios e precisamos ter um plano de proteção ambiental. Isso é muito, muito importante".
O platô Qinghai-Tibete é a fonte de muitos rios da Ásia, incluindo o Yang-tsé e o Mekong.
(Reportagem de Gavin Jones)
Decifrando estruturas
O Estúdio CH desta semana recebe o pesquisador Jerson Lima da Silva, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, que criou dois centros de pesquisa abertos à comunidade científica cujos equipamentos permitem a observação detalhada da estrutura de elementos biológicos e o acompanhamento de processos dentro de um organismo em tempo real.
Por: Equipe CH On-line
Publicado em 18/11/2009 | Atualizado em 18/11/2009
Ilustração de um príon humano. O estudo da estrutura tridimensional dessa e de outras proteínas pode ajudar na compreensão de seu funcionamento (imagem: Wikimedia Commons).
O Brasil abriga dois centros de pesquisa com estrutura e equipamentos que se igualam aos de poucos laboratórios no mundo: o Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear e o Centro de Bioimagens, localizados na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Estúdio CH desta semana recebe o criador desses centros, o pesquisador Jerson Lima da Silva, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ.
Silva, que também é diretor da Academia Brasileira de Ciências e diretor científico da Faperj, fala sobre o tipo de estudo realizado nesses laboratórios, que permitem a observação detalhada da estrutura de proteínas, células e tecidos e o acompanhamento de processos biológicos. Esses centros, abertos a pesquisadores do Brasil e do exterior, reforçaram a atuação da América Latina na área de biologia estrutural.
O Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear possibilita o estudo da estrutura tridimensional de proteínas e outras macromoléculas. Já no Centro de Bioimagens é possível observar células vivas em tempo real e acompanhar, por exemplo, a ação de um vírus dentro de um organismo com uma técnica menos invasiva, que não requer a morte do animal.
O pesquisador também apresenta seus estudos com príons (proteína envolvida na chamada doença da vaca louca) e um vídeo de divulgação científica sobre o vírus influenza que será lançado em breve.
Ouça na íntegra a entrevista com Jerson Lima da Silva.
Billy and Mandy Season 1: Little Rock of Horrors
billy and mandy brains
"Well hello there little boy.
Now don't be shy.
Step right up, I'm a reasonable guy.
Don't be frightened by the look in my eye.
I'm just your average evil meteor from outta the sky.
Well, I'm just a little shy and scared in this place
I'm just a fish outaa water from outer space
You can see that the trip has left me tired and drained
So why don't you be a pal...
And bring me some BRAINS!
Go down to your neighbor's place
See the dull expression on his face
you'd be doing him a favor if you brought him to me
He's not using his brain he's just watching TV!
Go down to Mr. McGee's
He hasn't had a thought since '43.
His brain is the portrait of atrophy.
He ain't using it, why not give it to me?
BRAINS, BRAINS, I won't lie,
I'll drink their (her) brains 'til they're zombified.
Sure they (she) might think it's deranged
But they (she)won't give it a thought
Once I've eaten their (her) brain.
BRAINS, BRAINS, It's okay.
It's not a matter if it isn't gray,
And if at first they (she) think(s) it's strange,
They (she)won't think twice
If they (she)don't have a brain!
Go down to the Wonton shop,
My fortune cookie says that I just can't stop
I'll suck the noodle right out of their heads
And half an hour later, I'm hungry again!
Creep into the donut shop
Sneak in tip-toe past the cop.
Pick me up a cruller and a cupful of tea.
And any other sweetbreads you happen to see.
Brains, Brains, I love em, I need um...
My tummy jumps for joy when I eat um.
Big ones, fat ones, short ones, tall ones,
They're so delectable, especially the small ones.
No time to cook em in a skillet.
My belly's rumblin', I got a need to fill it.
I don't fry em, the heat will only shrink em,
i'll just grab my self a straw and drink em!!!
Now you've been swell to go around
And bring me every single brain in town
But with all these brains, I can't help but think
That there isn't one left out there to drink.
Fess up boy, come on, Heck!
Is there someone that you're trying to protect?
Bring her down here to meet her end
And i promise I'll be your bestest friend.
BRAIN.....
Bring me her Brain.....
BRING ME HER BRAIN!!!!!!!!
Mwahahahahaaaaaaaaaaaaaaaaaa!"
ótima música, um blues gostoso para nossos ouvidos. Vou propor ao vocalista da banda assim que o encontrar-lo. o líder da banda facção caipira: Jan Santoro.
O poeta está vivo!!!!
Políticas hambientais ja começaram
TEMOS UMA CERTEZA QUE NÃO VAI TER APAGÃO
DILMA PINTADA DE VERDE
Época - 17/11/2009
Depois da entrada de Marina Silva na campanha, a ministra se mostra cada vez mais ambientalista. Na semana do apagão, essa também foi uma tática para tirá-la do foco da crise
Eumano Silva, Marcelo Rocha e Mariana Sanches
Adriano Machado
MUDANÇA
A ministra Dilma Rousseff, em Brasília, na semana passada. Ela não perde agora uma oportunidade para se mostrar ecológica
Ao ser entrevistada há duas semanas pelo Bom dia, ministro, um programa de rádio produzido pelo governo federal e distribuído para emissoras de rádio, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deu uma mostra de sua confiança na eficiência do sistema nacional de energia elétrica, cujo modelo foi implantado por ela durante dois anos e meio à frente do Ministério de Minas e Energia. “Temos uma outra certeza, que não vai ter apagão, é que nós voltamos a fazer planejamento”, disse Dilma no programa. Na semana passada, os fatos pregaram uma peça na candidata do Palácio do Planalto à sucessão de Lula. Na noite da terça-feira 10, uma súbita queda no sistema de distribuição da energia elétrica, produzida pela Usina de Itaipu, atingiu 18 Estados brasileiros e deixou mais de 70 milhões de brasileiros sem luz. Foi o maior apagão desde 1999, quando grande parte do país ficou às escuras por algumas horas, num episódio do governo Fernando Henrique Cardoso, muito semelhante ao da semana passada.
O apagão colocou em dúvida as palavras de Dilma e arranhou a imagem de eficiência da ministra que os estrategistas de sua campanha querem cultivar para a disputa das eleições presidenciais em 2010. Pegos de surpresa pelo gigantesco blecaute, na mesma noite em que uma subida de 4 pontos de Dilma nas intenções de voto foi detectada por uma pesquisa do instituto Vox Populi, Lula e os principais responsáveis pela construção da candidatura de Dilma trataram o caso, desde o primeiro instante, como mais um episódio de campanha eleitoral. Como o apagão interrompeu uma longa temporada de boas notícias para o governo, como a rápida saída do Brasil da crise econômica mundial e a vitória do Rio de Janeiro na disputa pela sede das Olimpíadas de 2016, a primeira reação do Palácio do Planalto foi tentar tirar Dilma do foco da crise da falta de luz.
“Temos uma outra certeza, que não vai ter apagão “
DILMA ROUSSEFF, no dia 29 de outubro, duas semanas antes do apagão que atingiu 18 Estados na semana passada
A oposição aproveitou o apagão para tentar atingir a candidatura do Planalto e exigiu explicações de Dilma, “responsável por um modelo de gestão atrasado e vulnerável do sistema elétrico”, segundo nota do DEM, assinada pelo deputado baiano José Carlos Aleluia. O governo deixou as explicações do desastre para Edison Lobão, atual ministro de Minas e Energia, indicado pelo PMDB e integrante do grupo político do presidente do Senado, José Sarney. Com mais de 40 anos de vida pública, mas sem nenhuma intimidade com o complexo mundo da energia elétrica, a atuação de Lobão gerou mais confusão do que luz. Ao mesmo tempo, orientada pelo comando político de sua candidatura, Dilma abraçou a agenda ambiental com todas as forças, numa tentativa de pintar de verde o apagão.
Na quinta-feira 12, o Palácio do Planalto colocou Dilma no centro do palco do anúncio do índice de desmatamento da Amazônia no período entre agosto de 2008 e julho de 2009. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, no último ano, foram desmatados 7.008 quilômetros quadrados, número 45% menor que na última medição. É o melhor resultado dos últimos 21 anos. O governo fez questão de atribuí-lo a uma operação conjunta entre a Polícia Federal, o Ministério do Meio Ambiente e o do Desenvolvimento Agrário, coordenada por Dilma. Na sexta-feira, o Planalto encontrou mais um bom motivo para tentar distanciar Dilma do desagradável debate do caso do apagão e mostrá-la como uma governante envolvida nas discussões bem mais charmosas da questão ambiental e do futuro do planeta.
O governo antecipou o anúncio da proposta brasileira para a conferência de dezembro de Copenhague, na Dinamarca, onde os países membros da Organização das Nações Unidas vão discutir medidas para enfrentar o aquecimento global. O pretexto oficial foi uma mudança na agenda internacional de Lula. Lula viajaria para Roma no fim de semana, mas adiantou a saída do Brasil para incluir no roteiro europeu um encontro com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e convidou Dilma para ir junto. De Paris, Dilma seguirá para Copenhague, onde participará de uma prévia da conferência sobre clima. Na reunião de dezembro, ela será a chefe da delegação brasileira.
A nova roupagem verde de Dilma é também uma tentativa de fazer frente às ações do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), principal adversário na disputa da sucessão de Lula e líder das pesquisas de intenção de voto. Enquanto Dilma e o governo federal, em discussões internas, relutavam em levar para Copenhague uma proposta de corte nas emissões de gás carbônico, principal causa do aquecimento global, Serra se antecipou. Na semana passada, ele sancionou uma lei estadual que estabelece corte de 20% nas emissões de carbono de São Paulo até 2020. A redução toma como referência as emissões de São Paulo no ano de 2005. Se a lei for cumprida, 24 milhões de toneladas de gás carbônico deixarão de ser lançadas na atmosfera. Para tanto, vai ser necessária a mudança do modelo de transporte de São Paulo, responsável por um quarto das emissões.
O plano de São Paulo é mais concreto, segundo os especialistas, do que o apresentado pelo governo federal. O governo Lula está propondo um corte tendo como referência as emissões projetadas para 2020, se nada for feito. Essas projeções de emissões podem mudar, também, conforme a inclusão de determinadas variáveis. Numa tentativa de diminuir o impacto do tamanho do corte assumido pelo Brasil, Dilma encomendou um cenário para o Brasil em 2020 em que não prevê a construção de usinas hidrelétricas, mas sim de termelétricas, bem mais poluentes na emissão de gás carbônico. A manobra tinha por intenção facilitar o cumprimento de uma meta numérica.“Já vi autoridades dizerem que as metas ambiciosas (de redução de emissão de gás carbônico) diminuiriam o crescimento. O que diminui o crescimento é a política do Banco Central de juros e câmbio. E não a pobre da política ambiental”, disse Serra, que também deverá ir à conferência de Copenhague. Serra também deu uma estocada em Dilma no caso do apagão. “Foi um fenômeno muito grave, nunca as turbinas de Itaipu tinham parado por tanto tempo. Isso mostra que o sistema elétrico brasileiro é frágil, porque raio e ventania derrubar energia elétrica em 18 Estados, e por tanto tempo, significa sem dúvida nenhuma fragilidade do sistema.”
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Uma disputa em que dois políticos com protagonismo nacional concorrem entre si para ver quem aparece como mais verde é uma cena inédita no Brasil. Historicamente, o tema ambiental não tem o mínimo apelo nas campanhas presidenciais do Brasil. O cientista político Sérgio Abranches, que atua também como militante da causa verde, analisou os planos de governo produzidos desde Getúlio Vargas e não encontrou nenhum que apresentasse questões ambientais como prioritárias. As vedetes de campanha sempre foram geração de emprego, construções de rodovias e obras em geral, além de educação e saúde. Era natural que fosse assim, já que essas são questões mais valorizadas pelo eleitorado brasileiro. Nos últimos 13 anos, o Instituto Datafolha perguntou anualmente aos brasileiros o que eles consideravam o principal problema do país. Desemprego, violência e baixa qualidade da saúde sempre se alternaram no topo da lista. “As questões de meio ambiente nunca foram citadas por mais que 1% ou 2% dos entrevistados, porque normalmente os eleitores estão preocupados com suas questões mais urgentes”, afirma Mauro Paulino, diretor do Datafolha.
A disputa entre os pré-candidatos presidenciais pela agenda verde não pode ser atribuída a uma mudança de comportamento da maioria dos eleitores. A não ser em certos segmentos, eles continuam desligados do tema. “O meio ambiente ainda mobiliza basicamente o eleitorado jovem e a classe média”, diz o cientista político Amaury de Souza, da empresa MCM Consultores. Mas, nos últimos anos, num fenômeno que começou a crescer com a Conferência Mundial do Meio Ambiente realizada em 1992, no Rio de Janeiro, e se intensificou com o agravamento do problema do aquecimento global, o meio ambiente passou a ser um tema indissociável das discussões diplomáticas e econômicas que dão os rumos do mundo. O político que se mantiver alheio à questão ambiental correrá o risco de parecer um dinossauro petrificado.
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Fonte: Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
O tema cresceu ainda mais de importância com a entrada da senadora Marina Silva no páreo presidencial como a provável candidata do PV. Segundo a última pesquisa do Instituto Vox Populi, Marina ainda exibe raquíticos 3% de intenção de voto, mas sua mera saída do PT chacoalhou a sucessão presidencial e obrigou os principais candidatos a ajustar seus discursos. “Essa empolgação com o verde é claramente um efeito da entrada da Marina Silva na disputa”, diz Sérgio Abranches. “Ela transformou a agenda dos políticos. Aqueles que não diziam nada sobre o meio ambiente passaram a ter de falar. E aqueles que eram frontalmente contra o assunto passaram a considerá-lo fundamental.”
Aparecer como ambientalmente responsável se tornou mais urgente para Dilma porque ela travou sucessivos embates no governo com Marina no comando do Ministério do Meio Ambiente. Marina era acusada por Dilma de dificultar a licença ambiental de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Foi assim com as hidrelétricas no Rio Madeira, em Rondônia, e com a BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, ambas na Amazônia. Depois de sucessivas derrotas no governo, Marina deixou o Ministério do Meio Ambiente, em maio de 2008, e passou a criticar publicamente o governo Lula por uma visão “desenvolvimentista” anacrônica, que colocava o meio ambiente em segundo plano. A crítica de Marina tinha como alvo as ações coordenadas pela Casa Civil para destravar o PAC, trunfo eleitoral da campanha de Dilma.
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(1) Não foi testada em outubro.
Fonte: Vox Populi.
Foram ouvidos 2 mil eleitores em 170 municípios entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro.
Margem de erro: 2,4%.
De lá para cá, os assessores do Planalto elegeram como uma das prioridades a neutralização das críticas a Dilma feitas por Marina. Na semana passada, em todos os eventos públicos em que apareceu, Dilma procurou mostrar estar à frente das iniciativas governamentais na área de meio ambiente. A definição da meta de redução de emissões de gás carbônico foi acertada numa reunião entre Dilma e o presidente Lula, sem a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. “A ministra Dilma está bem mais verde mesmo”, diz Minc. Embora não admita que as atitudes de Dilma sejam um desdobramento da entrada de Marina na disputa presidencial, Minc reconhece que está havendo uma “politização” do tema ambiental. Como ecologista, ele se empolga com a novidade, mas não deixa de considerá- -la inusitada. “Estou nessa história de meio ambiente há mais de 20 anos”, diz Minc. “Antes, a competição era de quem metia mais a motosserra. Agora, um quer ser mais verde do que o outro. Acho fantástico.”
Na semana passada, a questão ambiental serviu não só para Dilma se mostrar sintonizada com um tema da agenda do século XXI, mas também para se esquivar do incômodo assunto do apagão. Ela só falou em público sobre a queda no sistema de energia dois dias depois do incidente. Diante dos jornalistas, Dilma demonstrou nervosismo ao insistir que o episódio da semana passada deveria ser chamado pela imprensa de “blecaute”, e não de “apagão”. É uma tentativa de estabelecer diferenças entre a escuridão de quatro horas da semana passada e a crise energética vivida pelo país em 2001, quando o governo de Fernando Henrique Cardoso impôs um racionamento para evitar um colapso no fornecimento de energia.
É verdade que as situações da semana passada e a de 2001 são completamente diferentes. Mas o termo “apagão” foi usado amplamente em 1999, quando os responsáveis pelo setor energético no governo FHC disseram que um incidente semelhante ao da terça-feira fora causado por um raio na cidade paulista de Bauru, explicação idêntica à justificativa dada agora pelo governo Lula. O apagão da semana passada demonstrou vulnerabilidades graves no sistema elétrico. E, por mais que Dilma se pinte de verde, ela continuará sendo cobrada a dar explicações sobre o episódio.
A disputa política entre candidatos pela agenda verde é uma novidade histórica no Brasil
cicatriz no rosto
Tantas guerras civis
Enquanto você me diz
Tantos homens armados
Enquanto me olham de lado
Quanta gente infeliz
E ainda fui eu que fiz
Tantos corpos fechados
E você fica chocado
Só porque eu me cortei fazendo barba?
Porque a minha cara ta lavada?
Só porque eu danço em cima na bancada?
Ou porque você não faz a barba?
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Teoria do apocalipse
As calotas polares vão derreter e o resfriamento da agua vai provocar inversão de marés, isso vai no mínimo gerar tsunames. Fora o grande deslocamento de icebergs, gerando mais ondas.
Bem, além disso, o próprio aquecimento global que derrete o gelo vai evaporar a agua. Teremos verões cada vez mais chuvosos, até chegar um que choverá direto por dias a fio. dias e dias e dias. O dilúvio.
A bíblia fala do dilúvio. Vocês acham que é lenda cristã? hehe. A bíblia nasceu com o intuito de unir todas as histórias com morais virtuosas e de fé em um poder maior. Tem uma linguagem simples, pois foi feita para que todos possam ler.
A história mostra os movimentos religiosos com o esquema do "adorai todos os seres -> adorai todos os deuses -> adorai todos os santos". Alguns estudiosos da bíblia interpretam tudo que é dito ali como leitura de astros e numerologia. como mostra o filme zeitgest jesus representa a era de peixes ( a que vivemos). O filme também mostra como a história de jesus é uma leitura dos zodiacos, comparando ele com várias outras divindades de várias outras tradições religiosas. Existem as seguintes semelhanças entre as histórias dos mecias das regiões que cercam o mediterâneio:
Nascem de uma virgem
Nascem no dia 25 de dezembro
uma estrela que nasce no leste mostra onde o mecias está
ele é abordado por 3 reis
é professor aos 12 anos
é batizado aos 30
Realiza milagres (como andar na água)
é tido como "a luz" ou "o filho de deus"
é crucificado
fica morto por 3 dias
em fim renasce e sobe pros céus.
O filme mostra como na verdade os mecias são o sol, ou o filho dele. A bíblia na verdade fala para que se adore o sol.
"adorai todos os seres -> adorai todos os deuses -> adorai todos os santos"