quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

o ser político

Você tem um comportamento perante a o mundo, o seu ser político, aquele que interage diretamente com todos os outros seres. Tem que se buscar então a clareza nas palavras, nos gestos, e nessa atuação (no sentido de estar agindo, atuando, não interpretando. Sendo SIM SER EU = SIMCERO) para que você consiga passar a diante seus pensamentos. A mente do homem não perde a lógica, o comportamento dele interpretado pela lógica do outro que pode se perder, então é visto como LOUCO. O que não se compreende, por simples falta de tato ás palavras.

Nós temos mil clarezas em nossas mentes. PADRÕES LÓGICOS que nos apegamos. E muitos deles tendemos a crer que funcionam ad infinito.

“MUDEMOS NOSSAS CONSCIÊNCIAS, POIS O REINO DOS CÉUS ESTÁ PROXIMO” (essa frase é da bíblia, uma tradução diferente para esta: “arrependei-vos, pois o reino dos céus está chegando”)

MUDE, VÁ AO NOVO, LARGA DE CUZISSE. Deixa de ser medroso, quando você pensa no diabo dais vós a ele.

DOIS TIGRES DENTRO DE NÓS. Um bom e um mal, um gostoso e um ruim, um bonito e um feio.

O MAL, O RUIM E O FEIO: eu em minha vida aprendi a amar o feio, pois este também tem muita beleza, muita coisa boa, muita coisa gostosa.

Precisamos ser sensíveis a essas dualidades para aprender e para curar. Não se deixe enganar por aquela maravilha estonteante, desconfie de toda razão absoluta.

SINTA! Sempre, profundamente. não julgue por raciocínios corriqueiros. Tente sempre usar mais de uma cadeia logística, AUMENTE A SUA COENCIENCIA e, ao mesmo tempo selecione os alimentos psicológicos e as sabedorias que vai ingerir.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

até onde crescer?

Até onde crescer?

Aonde vai nos levar a obsessão dos governantes pelo crescimento econômico, apesar da capacidade limitada de suporte da biosfera? Esta é a pergunta lançada pelo biólogo Jean-Remy Guimarães em sua coluna de janeiro.

Por: Jean Remy Davée Guimarães

Publicado em 19/01/2010 | Atualizado em 19/01/2010

Até onde crescer?

Plantação de café no interior de Minas Gerais. O advento da agricultura foi um passo fundamental para a fixação dos caçadores e coletores e para a produção de excedentes de alimentos (foto: Fernando Rebêlo).

Somos animais. Isto quer dizer que não fabricamos nosso próprio alimento como os vegetais, a partir de luz, gás carbônico e minerais: alimentamo-nos de vegetais ou de animais menos espertos que nós. Hoje, vamos simplesmente ao supermercado, mas nos primórdios de nossa evolução éramos coletores e caçadores. Vários grupos humanos ditos primitivos – e cada vez menos numerosos – continuam sendo coletores e caçadores. Nesses grupos, cada um fabrica seus próprios instrumentos de caça, suas vestimentas e outros utensílios, e não há propriedade privada.

Porém, embora pareçam muito diferentes, executivos pendurados em seus celulares de último tipo e aborígenes australianos têm basicamente a mesma fisiologia, são membros da mesma espécie e, por isso mesmo, caso cruzem, produzirão uma descendência fértil. Mas então por que foram os ancestrais dos atuais executivos que invadiram as terras dos coletores-caçadores e não o contrário?

Por que os ancestrais dos executivos invadiram as terras dos coletores-caçadores e não o contrário?

Uma das principais razões foi a agricultura, inventada há cerca de 10 mil anos no chamado “crescente fértil”, uma área da Eurásia que hoje corresponde ao Oriente Médio, Turquia e outros países, e que já não parece tão fértil. Afinal, praticar agricultura implica em desmatamento e sedentarização. Isso permite produzir mais alimento que o mínimo necessário para a subsistência, especialmente se a agricultura for associada à criação de animais, devidamente domesticados.

A trilogia humanos–espécies cultivadas–animais domésticos é bastante eficiente, produz excedentes que podem ser trocados com grupos humanos vizinhos, permite maior crescimento populacional, e também sustentar categorias e funções não-alimentares, como os artesãos, os soldados, os sacerdotes, os burocratas.

Uma história conhecida

O problema é a sustentabilidade do método: a agricultura esgota a fertilidade do solo, grupos humanos de alta densidade são mais suscetíveis a epidemias, e sistemas políticos centralizados são reféns da saúde mental de seus líderes. Se os campos de minha aldeia estão ressecados ou infestados, olharei com inveja os da aldeia vizinha e tentarei tomá-los, a força se necessário. Meu sacerdote ajudará, decretando que os vizinhos são bárbaros, infiéis, ou algo parecido.

Essa sequência evolutiva é bem conhecida e documentada para as populações europeias, mas ocorreu de forma independente em diferentes continentes, seguindo basicamente as mesmas etapas. Mas como assim, se os povos que a viveram eram tão diferentes? Bem, eram todos humanos, isto é, animais, mas que inventaram coisas que nenhuma outra espécie inventou: a escrita, a religião, a cultura, o dinheiro, o arado, a pólvora, a metalurgia, a medicina, não necessariamente nesta ordem.

Nenhuma outra espécie utiliza tantos recursos naturais para funções não alimentares e não reprodutivas

Nenhuma outra espécie utiliza tantos recursos naturais para funções não alimentares e não reprodutivas, a chamada exergia, como a lenha o petróleo ou a eletricidade que usamos para nos aquecer, refrescar, transportar ou simplesmente distrair. Essas invenções nos tornaram menos vulneráveis à seleção natural, mais poderosos e arrogantes, e a atual crise ambiental mostra de forma eloquente os limites de nossas capacidades.

Criamos deuses e mitos fundadores que nos colocam em posição de destaque em relação a todas as demais espécies, justificando a posteriori a exploração à qual as submetemos. Se necessário para a agenda expansionista, negamos inclusive a própria humanidade dos vizinhos cujas terras e bens cobiçamos, como fizeram os conquistadores europeus.

Armas, germes e aço
O colunista recomenda a leitura de 'Armas, germes e aço', livro escrito em 1997 pelo biogeógrafo norte-americano Jared Diamond.

Se você quer entender por que coexistem até hoje grupos humanos com estratégias de sobrevivência tão diferentes quanto os esquimós e os nerds e desmistificar a suposta superioridade dos últimos em relação aos primeiros, recomendo a leitura de Armas, germes e aço, de Jared Diamond: pode provocar um baque na sua autoestima de suposto civilizado, mas será um exercício saudável e instrutivo tentar refutar as teses que o autor defende.

Crescer, crescer, crescer...

O fato é que ao longo da historia desenvolvemos estratégias que nos permitem escapar de praticamente todos os mecanismos de regulação que controlam a densidade das demais espécies. Uma capivara não pode importar pasto de outro continente, nem uma onça obter carne produzida a 10 mil quilômetros de seu território. Mas nós podemos: afinal, crescemos, crescemos, a ponto de o crescimento ter se tornado uma obsessão.

O país A está em melhor situação que o país B porque teve maior crescimento econômico. O candidato A pede seu voto, prometendo promover mais crescimento que o candidato B. Não há nada parecido no mundo natural, onde os biomas evoluem até alcançar o clímax, estado em que a biomassa é essencialmente constante. O crescimento nesse caso não é quantitativo: refere-se à complexidade, diversidade e eficiência.

Alguém se anima a propor o crescimento zero e a eficiência máxima como plataforma eleitoral? Parece que não. O mais perto que chegamos disso foi o conceito de desenvolvimento sustentável, que é simpático e tranquilizador, embora ninguém saiba ainda ao certo o que é.

O dia depois de amanhã
Cena de 'O dia depois de amanhã', filme de 2004 de Roland Emmerich que retrata uma catástrofe climática fictícia que se abate sobre o planeta (reprodução).

Até onde cresceremos? Até esgotarmos a capacidade de suporte da biosfera? Ou sermos vítima do desregramento global do clima, por obra e graça própria? A nossa inventividade tecnológica nos salvará no ultimo minuto, como nos filmes? Há controvérsias, uma vez que nossa capacidade de destruição cresce muito mais rapidamente que a de remediação dos estragos causados. Se tudo der errado, escaparemos – uns poucos felizardos – para algum outro planeta onde quem sabe possamos recomeçar tudo outra vez.

Provavelmente não desapareceremos: vamos nos tornar menos numerosos e gulosos, e vai ser um processo um bocado doloroso: quanto maior o gigante, maior o tombo.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

férias

bem vindo as ferias
finalmente faz sentido
correr um risco, amigo
por uma vida sem abrigo

correr na floresta
e sentir o vento no rosto
ja que dito posto
não tem uma faca no seu pescoço

a vida segue
e eu sei bem porque
selebre os mortos
pois os vivos estão com você

o que se pede
também é o que se dá
pois ah tantos caminhos na vida
e pouquíssima esperança no ar

aaa-aaa-AAAR
aaa-aaa-AAAR

eu sei como se faz
e eu sei como se mede
o que o tempo nos trás
é aquilo que não se pede

eu sei como se faz
e eu sei como se mede
o que o tempo faz
é aquilo que não se fere

(solo)

estamos de ferias
é tempo de curtir
o que você pede chorando
eu faço a sorrir

solte as feras
antes que o tempo passe
segunda tem escola
é melhor chegar com classe

a vida é uma esfera
não aquelas do dragão
sair do sansara?
eu faço chapadão

chapadão chapadão

chapadão de coração

eu sei como se faz
e eu sei como se mede
o que o tempo nos trás
é aquilo que não se pede

eu sei como se faz
e eu sei como se mede
o que o tempo faz
é aquilo que não se fere

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O corvo

é o tempo que passa
e a vida que acaba
e eu não canso de ser eeu

é o vento que arrasa
e a terra que amassa
e eu só procuro do seu

canto o canto da graça
eu danço na praça
tendo a sorte de ser teu

sou o bico da garça
em sua bolsa trás mágica
e eu me acho tão meu

você ja foi
beijada por bocas sórdidas
Mas nunca foi
tocada por minhas notas

é que o novo
exige galinhas mortas
sou o corvo
e escrevo por linhas tortas
sou o corvo
e escrevo por linhas tortas

e você tenta ver
ou tenta crêr
em algo além do saber

e você faz por merecer
e tenta ser
alguém que acabou de nascer

pois a força do outro
é a força de um touro
e a gente não vai caber

é o brilho do ouro
seja ele de tolo
faz parte do meu crescer

você ja foi
beijada por bocas sórdidas
Mas nunca foi
tocada por minhas notas

é que o novo
exige galinhas mortas
sou o corvo
e escrevo por linhas tortas
sou o corvo
e escrevo por linhas tortas

o aqui e o agora existe
e você capriche
na merda de ser ateu

o aqui e o agora é a hora
sem demora
a hora de ser só meu

pois o presente é o agora
e a vida se enrola
e você ainda não bateu

na minha taça de vinho
pois eu sei o caminho
o caminho que deus me deu

você ja foi
beijada por bocas sórdidas
Mas nunca foi
tocada por minhas notas

é que o novo
exige galinhas mortas
sou o corvo
e escrevo por linhas tortas
sou o corvo
e escrevo por linhas tortas

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Catarina Bassoti

E mais um dia se inicia catarina
eu to aqui e tu ta ai

eu não sei se você sabia
mas eu queria sua companhia

E mais um dia se inicia kath
eu no rio e tu em são paulo

O que eu tenho é para dar-ti
Seja uma cerveja, seja um mate

Mais um dia cara amiga do old metal
nossa distância nos separa

mas novas terras tu repara
assim como fez cabral
e meu coração bate assim do nada
nos imaginando, como um mortal

No dia 12 Ca bassoti
se eu evitar qualquer capote
lhe oferecerei mel do meu pote
isso é poesia
e também é um trote

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Qual foi a primeira civilização que se dedicou ao estudo do sistema solar?

Há referências a estudos de fenômenos astronômicos na China, na Índia e no Egito, mas não se sabe exatamente quando teve início a astronomia. Um pesquisador da UFPR fala sobre as observações dos astros feitas pelas civilizações antigas em resposta à dúvida de nossa leitora.

Publicado em 05/01/2010 | Atualizado em 05/01/2010

Qual foi a primeira civilização que se dedicou ao estudo do sistema solar?

O zigurate de Ur, com aproximadamente 11 m. Construído entre 2113 e 2096 a.C., é o mais bem conservado dos zigurates da Mesopotâmia (foto: Wikimedia Commons).

Pergunta de Viviane de Lima Noronha, por correio eletrônico.

Não se sabe exatamente quando a astronomia começou, mas existem referências a estudos de fenômenos astronômicos na China, na Índia e no Egito. Na cidade de Ur, às margens do rio Eufrates (em torno do qual surgiu a primeira civilização de que se tem notícia, há aproximadamente 3000 a.C.), os sumérios erigiram um zigurate (torre com várias plataformas) dedicado ao deus da Lua, Nanna, e à sua esposa, Ningal. Os babilônios conheciam seis astros importantes: Sol, Lua, Vênus, Mercúrio, Marte e Júpiter. Mas como, para eles, o sete era um número sagrado, deveria haver sete astros no céu, além das estrelas fixas. Eles fizeram observações até descobrir o planeta (‘estrela errante’) Saturno. Em todas as civilizações antigas, havia relações entre os astros e a religião.

Na civilização grega, surgiram problemas astronômicos que não haviam sido estudados por outros povos. Os gregos queriam saber o tamanho real do Sol; a que distâncias estariam o Sol e a Lua da Terra; qual o movimento dos planetas e a que distâncias estariam uns dos outros etc. Por volta de 250 a.C., Eratóstenes mediu indiretamente a circunferência da Terra. Aristarco de Samos (320-250 a.C.) tentou determinar a relação entre as distâncias da Terra à Lua e da Lua ao Sol. O coroamento da astronomia grega deu-se com o trabalho de Ptolomeu (85-165 d.C.). Em sua obra principal, o Almagesto, ele fornece uma grande quantidade de dados empíricos.

A grande influência dos gregos não é ter feito descobertas ou resolvido problemas astronômicos úteis nos dias de hoje, mas tê-los criado. Eles provocaram o início da grande aventura: explicações racionais para os fenômenos naturais, que, em pouco mais de dois milênios, transformariam a espécie humana mais radicalmente do que havia sido feito pela evolução nos 200 milênios anteriores. No prefácio do seu livroSobre a revolução das esferas celestes, publicado em 1543, Nicolau Copérnico (1473-1543) cita Plutarco (45-125?) e outros autores gregos ao se referir à mobilidade da Terra em torno do Sol.

a busca por amor

Eramos simples naqueles tempos. caminhavamos na praia e assistiamos o sol se por. O tempo passava com toda a calma do mundo. Eu a tinha e ela me tinha, eramos dois gatos chapados sentados no pier. A fumaça entrava e as risadas saiam, trocávamos beijos e abraços sem motivo nenhum, estávamos bem com nós mesmos.

Ela brilhava como o próprio sol naquele fim de tarde, seus cabelos voavam ao vento e seu sorriso reluzia a minha felicidade. Suas roupas sempre tinham um tom delicado, naquele dia usava um simples vestido de praia branco, eu podia ver o seu biquíni de melancia através dele, aquilo me fazia morder os lábios. que mulher, que dia, que vida, eu repetia para mim mesmo naquele crepúsculo abençoado.

-Eu ti amo.- Ela disse me encarando nos olhos, com imponência e questionativa ao mesmo tempo.
-Eu ti amo.- Respondi quase gaguejando, como quem vomita palavras em uma situação de estresse

Anos se passaram, nosso amor morreu. Hoje eu sou monge, caminho na terra em busca do amor verdadeiro. Ele se esconde de mim como um cachorro vira-lata covarde, mas hei de encontra-lo. Encontrei a mulher que me é destinada nesse ano, a minha metade da fruta proibida, aquela que me ama de coração. Não quero paz nem sossego, pois estes JAH tenho, quero levar minhas mensagens com toda minha força humana, que é muita, para trazer o amor a deus e aos próximo a todos os seres viventes. Pois minha missão na Terra vai além de sexo, drogas e rock n' roll. Minha missão JAH está sendo cumprida.

você faz parte da missão? qual é a sua parte?

preciso de advogados, crentes e daimistas
preciso de médicos, valentes e vigaristas
preciso de gordos, magros e maratonistas
preciso de socialistas, comunistas e anarquistas

beijos nas almas

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A diz puta

A disputa do deputado federal
É a puta do nosso quadro social
Pois a luta está mais presa ao real
E a conduta tem que ser mais liberal

(solo de baixo)

A tristeza do sonho ocidental
é a clareza da cultura oriental
Pois da firmeza a luta de geral
E na minha cabeça eu sou o maioral
Firmeza?
Firmeza?
Firmeza?
Firmeza

Eu ja cansei de lutar
a parada agora é viver

eu sei que causo problemas
mas não é pra você

eu sei que tu é forte
e muito mais ainda vai ser

Vai usar tudo para a guerra?
ou você acredita em algum poder?

EU sou mais eu
eu sou mais eu
eu sou mais eu
eu sou maaaais eeeeu

E não tem nada pra ninguem
porque tanta gente vem
sem porque
nem proposta zen

E não tem nada haver
Tanta gente quer correr a cem!

E o poder fica lacrado
sem amostra grátis
E ninguém mais veeem

Porque eu sou um otário
e fico de paspalho
sem você nem ninguém

Eu ja cansei de lutar
a parada agora é viver

eu sei que causo problemas
mas não é pra você

eu sei que tu é forte
e muito mais ainda vai ser

Vai passar a bola?
ou vai ficar de bob aê?

eu sou mais eu...
eu sou mais eu....
eu sou mais eu....
eu sou mais......
eu.

Você é bonito
e eu sou feio
sua mãe te ama
mas eu te odeio

(fim)

Isabel Isabel

Isabel no céu
ô Isabel com mel
ô isabel sem véu
Isabel Isabel

ô isabel bem quente
ô isabel com agente
Isabel doente
Isabel Isabel

É Isabel com tudo
Isabel e netuno
Isabel no profundo
Isabel carrancudo

É Isabel alegre
Isabel que pede
Isabel não fede
Isabel Isabel

Carol cidade

To esperando a Carol
Ela mordeu o anzol

To sufocando
debaixo do lençol

Hoje faz sol
amanhã pode chover

Mas trate de ver
O amanhecer

As crianças vivem nas ruas
e a polícia se preocupa com o usuário

Tem gente que não escuta
E ainda me chamam de otário

To esperando a carol
curtindo o som do gogol

sou um sujeito bem lógico
mas fumo um paiol

A vida é bela
E você não se pergunta porque
AÊ AÊ AÊ AÊ

É preciso entrega
e deixar jesus sofrer

pois as bonecas
dançam por prazer

e a caneca
ta cheia pra eu beber

As crianças vivem nas ruas
e a policia se preocupa com o usuário

tem gente que não escuta
e ainda me chamam de otário

A carol foi embora
com aquela pinta blasê

E eu fico aqui sentado

por favor não me deixe morrer

por favor não me deixe morrer

por favor não me deixe morrer